quarta-feira, 29 de junho de 2011

Insanidade pura

Eu tentava desesperadamente convencer-me de que o mundo lá fora não havia parado, embora tudo a minha volta indicava o contrário. Os dias amanheciam e passavam mais de pressa do que se pode imaginar. Pelo noticiario eu acompanhava a temperatura que despencava aqui no sul do país. Era somente esse o contato que eu tinha com o mundo, o televisor, semana após semana.
Eu havia lido uma quantia assustadora de livros, feito artesanato e trocado móveis de lugar. Eu relutava em esconder o medo que se instalava sobre mim, cada célula em meu corpo insistia em fazer-me sentir culpada, uma covarde, não era caracteristico de mim esconder-me, mas eu já não me reconhecia mais. Não havia como negar, sentia-me segura aqui, em meu próprio mundo.
Imersa em quatro cobertores afundei em minha cama e cheguei a uma conclusão: As pessoas, não vale a pena conhecê-las.

domingo, 19 de junho de 2011

confissão.

Através dessas histórias distorcidas e mal contadas, sem começo ou final, deixei os meus medos, angustias e segredos. Subentendidos, para que apenas quem realmente me sente, consiga entender. Ou vice-versa.