sábado, 4 de setembro de 2010

chris e greg (:

Era metade de uma tarde de sexta-feira, a escola estava vazia, mas do ginásio ecoava um barulho, uma bola quicando no chão, risadas e caras zangadas quando a bola batia na tabela mas não entrava na sesta. Aquilo pareceu-me tão divertido que mesmo não tendo jeito em todo e qualquer tipo de esporte algum, resolvi ir até a quadra também, não aguentava mais ficar parada. Arremecei algumas vezes, até que sorrateiramente peguei a bola e começei a correr pelo ginásio com ela entre as mãos, ele sorrindo veio atráz de mim tentando pega-la, e conseguiu, mais alguns arremessos e então comecei a quicar a bola e a correr, no fundo eu sabia que se ele quisece sem esforço algum roubaria a bola de mim, mas parmitia-me continuar com aquela espécie de brincadeira, corri achando que estava em vantagem, mas derrepende cóssegas, e a não, ele havia trapaceado e eu havia perdido a bola, sorrimos como duas crianças despreocupadas. Eu gostava dessa sensação, aquilo era a felicidade para mim, simples e pura.

quarta-feira, 1 de setembro de 2010

os meus velhos gritos abafados..

Era estranho até mesmo para mim, perceber que o barulho da chuva sobre as folhas lá fora não me distraia mais, as coisas estavam tão frias nas últimas semanas, os meus sorrisos estavam cada vez menos frequêntes, eu me sentia cansada, cansada de tudo.. era como se mil lâminas de titânio perfuracem meu estômago e eu não sentice nada, absolutamente nada, eu estava cansada até mesmo para sentir dor, eu estava adormecida, morta por dentro, e me esforçando para esconder do mundo a minha vontade de gritar. Eu havia aprendido que ninguém nunca pode amenizar a dor quando ela vem do coração e percorre cada gota de nosso sangue. Os dias estavam passando mas não havia nada que eu pudece fazer, não tinha mais controle sobre os meus pensamentos e muito menos sobre meus atos, sem mensionar a nostalgia. Mesmo contra a minha vontade eu ainda entremecia ouvindo leave out the rest. Então deduzi que tudo morria ou ficava para traz, menos os nossos medos, todas as noites eu ainda tenho o mesmo pesadelo, acordo suada, e chorando e meus gritos são abafados pelo quarto escuro, então nesse exato momento sempre lembro a mim mesma de que não posso fraquejar, aprendi a silenciar tudo. Não sei se chamo isso de força ou de fraqueza. Mas eu havia aprendido a sobreviver assim, e não sei se teria sido melhor de outra forma.